O fim de uma era! Black Hammer 4: A Era da Destruição - Parte II


E chegamos ao fim de uma era.
(resenha sem spoilers)

Black Hammer 4: A Era de Destruição - Parte II chegou para fechar o círculo dos heróis mais amados de Spiral City e trazer de volta o equilíbrio do universo.

Depois de dez anos vivendo longe de tudo e de todos, isolados numa fazenda em algum lugar no universo, nossos super-heróis aposentados descobriram que podiam sair dali e, mais do que isso, descobriram também a razão de estarem presos daquela forma. Acontece que grandes revelações não vêm sozinhas e o segredo por trás do desaparecimento deles pode abalar todas as estruturas do mundo, do tempo e do espaço para sempre.

Black Hammer foi eleita a Melhor Série Original de 2017 pelo Eisner Awards e não é novidade quando eu falo aqui que Jeff Lemire é o meu autor favorito de quadrinhos. Seus personagens têm tanta vida e suas histórias têm tantas camadas que chega a ser irresistível olhar o nome do Lemire em algum revista e não pegar pra ler.

A história de Black Hammer — um super-herói negro e o legado deixado para sua filha, Lucy — me acompanhou nos últimos anos e me encantou de tal forma que, se um dia eu tiver filhos, eu farei questão de lê-la para eles.

Black Hammer não é uma simples história de super-heróis aposentados perdidos no espaço. Aqui temos a trajetória de pessoas convivendo com as diferenças e aprendendo a importância de respeitá-las. Para mim, a característica mais marcante da HQ é, com certeza, a pluralidade dos personagens e a forma absurdamente real e humana como todos eles são retratados.

A Era da Destruição fechou um ciclo com chave de ouro. Tudo se conectou e brilhou daquele jeito que só o Jeff Lemire sabe fazer: brilhou como uma supernova! Iluminou tudo: a história, o meu sorriso, o meu olhar e, de quebra, ainda aqueceu o meu coração.

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