"Você sabe quem é – disse-me ela. Sua voz não vacilou, mesmo quando gotas de sangue brotaram onde a lâmina cortou sua pele. – Você é a única esperança do nosso povo, Theodosia."
Theodosia era a herdeira do trono de Ástrea, mas perdeu tudo quando o reino foi invadido deixando um rastro de crueldade por todo o lugar. Theo perdeu a mãe, os amigos, o trono, os direitos que possuía e foi obrigada a viver como prisioneira do novo rei — que a castigava com chicotadas a cada vez que o povo de Ástrea se rebelava contra a opressão.
Como se não bastasse a humilhação, Theodosia também perdeu seu nome, passou a ser chamada de Thora e usava (contra a sua vontade) uma coroa de cinzas em evento públicos, para que não se esquecesse que nada mais lhe restava, além de pó e cinzas. A vida de Theodosia só não foi mais triste graças a Cress, filha de um dos soldados do rei, que ofereceu sua amizade; mas Cress é mimada, imatura e nada faz para impedir a injustiça que Theo sofre. Ela é como uma criança brincando com uma boneca quebrada tentando fazê-la parecer perfeita.
A história se desenvolve com estratégias de fuga, jogo político e discursos de liberdade. Em vários momentos, Theo me lembrou a Sansa de Game of Thrones — desde a fragilidade até a sede de vingança — e isso fez com que eu me apegasse mais ainda a personagem. O único fator negativo do livro, para mim, é o triângulo amoroso que por si só não se sustenta mas serve como pano de fundo para um acontecimento maior na história. Por fim, apesar da ressalva, Princesa das Cinzas foi uma leitura muito prazerosa e eu não vejo a hora de ler a continuação. Eu sou #TeamTheodosia. E você, de que lado vai ficar?
📖 Princesa das Cinzas foi uma LC com a Ellem do IG e Blog Colecionando Primaveras. Para ver uma opinião diferente sobre o livro, clica no link: @colecionandoprimaveras.
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