Já quero começar dizendo que o plot twist dessa graphic novel é tudo pra mim. Eu não imaginava, não fazia ideia de que as últimas páginas me faria rir alto, bater palmas e gritar: HIIIINOOOOO!
Zoé é uma moça que vive a vida no automático: não dorme muito bem, trabalha demais num emprego que não a faz feliz, tem uma rotina nada agradável de casa para o trabalho e, pra piorar, tem um namorado folgado que não a ajuda em nada e a trata muito mal.
Até que um dia, em seu horário de almoço, Zoé senta numa praça para comer e percebe que está sendo observada por um homem na janela de um prédio. Apertada para o usar o banheiro, ela toca a campainha e o observador fica surpreso por ela não saber de quem ele se trata: ninguém mais, ninguém menos que Thomas Rocker! Um famosíssimo e aclamado escritor de romances que vive recluso em seu apartamento.
A partir desse ponto a história dos dois começa a se entrelaçar. Zoé vê em Thomas uma oportunidade de respirar novos ares, viver um novo recomeço, até um novo romance, quem sabe?, e paralelamente a isso, Thomas se sente inspirado pela energia de Zoé e consegue — finalmente — terminar seu mais novo livro.
Mas é claro que nem tudo são flores e borboletas, né? Pelo título da HQ a gente já consegue prever que algo fúnebre vai acontecer, e acontece, mas não é — nem de longe! — como a gente espera! Zoé é uma personagem com a qual eu consegui me identificar bastante e passei todas as páginas me divertindo com ela e torcendo para que ela tivesse seu final feliz. E falando em final... É como eu escrevi lá em cima no início da resenha: o final foi a coisa mais inesperada desse quadrinho! E eu amei! Amei muito! Achei maravilhosamente bem sacado!
Uma Morte Horrível foi uma experiência imensamente satisfatória com a Pénélope Bagieu e eu recomendo demais a leitura dessa HQ. Não vejo a hora de poder ler mais obras da autora.
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