Eu desafio vocês a lerem A Última Festa e desvendarem o mistério!


Nove amigos. Uma tradição de se reunirem uma vez por ano, sempre
no ano novo. Um lugar totalmente isolado e intransitável pela neve. Um assassinato. De quem é o corpo? Quem é o assassino?

Ter escolhido A Última Festa para ler nesse período de quarentena foi uma das melhores coisas que eu fiz. A história tem uma narrativa que prende logo nas primeiras páginas e ficou fácil acompanhar toda a evolução até o surpreendente desfecho.

Intercalando capítulos do ponto de vista de cada personagem, é possível perceber que nenhum deles está muito feliz em rever os "amigos". O que era para ser um reencontro feliz e amigável acaba virando uma série de episódios tensos com muita troca de farpas, revelações bombásticas e, claro, um final trágico para um deles. Mas o que levaria um amigo a tirar a vida do outro? Quais segredos obscuros eles escondem? Teria sido tudo planejado ou foi o calor do momento depois de muita farra, bebedeira e descontrole? Temos os suspeitos: a mais bonita da turma; o casal perfeito; o esquentadinho; os novos pais; a reservada; o ambicioso e a recém-chegada.

Eu desafio vocês a lerem A Última Festa e desvendarem o mistério! Com uma narrativa no estilo das grandes histórias de Agatha Christie, Lucy Foley faz sua estreia na literatura de suspense com maestria. Num enredo completamente instigante onde TODOS SÃO SUSPEITOS e estão presos no mesmo lugar, os limites são testados, a paciência é colocada à prova, velhos ressentimentos vêm à tona e, assim como os personagens, eu — enquanto leitora — não estava preparada para a grande revelação final. Que baita surpresa!

Eu recomendo muitíssimo a leitura para quem gosta de suspense e, principalmente, para quem quer uma leitura que prenda a atenção logo de primeira. Minha única ressalva é sobre o final que, embora tenha sido surpreendente, foi corrido em sua conclusão.

📖 A Última Festa, de Lucy Foley, foi publicado pela Editora Intrínseca e traduzido por Marina Vargas.

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