Há 10 anos, uma parte da população da Filadélfia desapareceu. 300 mil pessoas foram parar numa dimensão estranha e caótica chamada Oblivion — dividindo o lugar com criaturas horrendas e sedentas por sangue. Na tentativa de trazer essas pessoas de volta, o governo trabalhou em pesquisas e equipamentos de resgate, mas mesmo depois de tanto tempo ainda existem desaparecidos em Oblivion. Após um certo período, as buscas já não apresentavam resultados e isso deixava o cientista Nathan Cole cada vez mais desesperado para uma pessoa em especial.
Incansável, Nathan continuava as incursões para a dimensão desconhecida, até que um novo resgate o fez infringir algumas regras. Nathan buscava alguém quem - possivelmente - não queria ser encontrado.
O grande X da questão, para mim, em Oblivion Song: Canção do Silêncio é até que ponto podemos nos habituar a uma nova realidade, o que justifica "tomar" territórios e matar as criaturas (perigosas) que já viviam ali antes de nós? (entra aqui também uma questão de instinto de sobrevivência, já que viver em Oblivion não foi uma escolha inicialmente). Ao mesmo tempo (e essa é a questão que mais me convence) essas criaturas enormes e sanguinárias talvez sejam menos ameaçadoras que a própria raça humana.
Oblivion Song: Canção do Silêncio tem um traço bonito e cores bem expressivas. Para o primeiro volume é bem promissor e eu já estou curiosa para saber como a história vai se desenrolar. Recomendo!
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