Resenha | Menina de Vinte, de Sophie Kinsella


Sempre que leio Sophie Kinsella, coloco as expectativas lá no alto e faço exercícios faiais para as boas gargalhadas que virão. Para o meu contentamento, com Menina de Vinte não foi diferente. Ri bastante e amei as reviravoltas da história, assim como a lição importante que sempre aparece nos livros da autora (pelo menos os que eu li, rs). Por isso, é com muita alegria que trago para vocês a resenha de Menina de Vinte!
"Às vezes, quando não consigo dormir, eu imagino todas as regras que eu inventaria se algum dia eu estivesse no controle do mundo."
​Primeiro: eu nunca pensei que uma história de fantasma me fizesse rir tanto! Segundo: calma! Menina de Vinte não é terror, nem nada do tipo, mas Kinsella utiliza um elemento sobrenatural só para deixar a história hilária e extremamente engraçada! Vê só como é o babado, "prestênção!"

Lara é a nossa protagonista, uma moça que (achava que) tinha a vida dentro dos eixos, mas isso era só na cabeça dela. Lara largou o emprego e apostou numa onda de caça-talentos, mas a sócia se apaixonou e sumiu para viver a love story; as contas estão cada vez mais atrasadas; o telefone está prestes a ser cortado e o (ex) namorado deu um pé na bunda dela sem mais nem menos. Tá bom ou quer mais? Senta e pega a pipoca que a parte doida ainda nem começou!

A tia-avó dela acabou de falecer. Aos 105 anos! E contra a vontade, Lara e a família vão para o inusitado velório. E é lá, senhoras e senhores que o cabaré acontece! Não vou entrar em detalhes, mas uma coisa eu posso dizer: A DEFUNTA NÃO MORREU!
"Honestamente, é tão fácil conseguir o que você quer quando as pessoas pensam que você é uma psicopata."
Na verdade, ela morreu, mas o espírito/alma/assombração/encosto ou seja lá o que for aquilo, começa a atentar o juízo de Lara. Sabem aquelas cenas icônicas de "pare o casamento!"? Imagine isso em um funeral! Eu gritei de rir! O espírito da defunta não quer que o corpo seja cremado até que Lara a ajude em uma coisinha. Onde será que isso vai dar? O espírito de Sadie é maluquinho e ela precisa de um certo colar para poder descansar em paz. Acompanhar as aventuras e desventuras das duas numa saga em busca do colar perdido é de doer a barriga de tanto rir! "PAREM O FUNERAL!" Socorro, gente! Eu nunca vou me esquecer disso!

Mais uma vez uma história da Kinsella alegrou o meu dia e me fez sorrir do jeito que eu gosto: bem alto e estridente! Mas, mais do que isso, Menina de Vinte traz uma linda mensagem sobre o valor das pequenas coisas, a importância de entender quando algo chega ao fim, e que somos mais fortes quando estamos perto de quem amamos, da nossa família.

"É fácil dispensar a família. É fácil não dar valor. Mas sua família é sua história. Sua família faz parte de quem você é. E, sem Sadie, nenhum de nós estaria onde está hoje."

NOTA: 4/5 | SKOOB | COMPRE

Sinopse: Lara Lington sempre teve uma imaginação fértil. Agora ela começa a se perguntar se está ficando maluca de vez. Meninas normais de vinte poucos anos não veem fantasmas, né? Pelo menos era o que ela pensava até o espírito da tia-avó Sadie, que foi uma jovem dançarina de Charleston com ideias avançadas sobre moda e amor, aparecer misteriosamente com um último pedido: Lara precisa localizar um colar que foi dela por mais de 75 anos. Só assim tia Sadie poderá descansar em paz. Além de encontrar a joia, Lara tem que lidar com probleminhas do dia a dia: a sócia foi curtir um romance em Goa, sua empresa está afundando e ela acabou de ser abandonada pelo homem “perfeito”. Nesta divertida história, Lara e Sadie são duas meninas de vinte bem diferentes que vão aprender a importância dos laços familiares e da amizade."

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