Se você curte Crepúsculo, leia A Maldição do Mar 🌊


É isso mesmo, se você curtiu Crepúsculo é bem provável que A Maldição do Mar se torne um novo queridinho na sua estante. Afirmo porque a cidade de Sparrow tem aquele ar misterioso de Forks: sombria, nebulosa e com adolescentes "estranhos" e enigmáticos
. Mas, atenção, garotos: fiquem longe do mar. 

Há dois séculos, três irmãs foram condenadas à morte por afogamento sob a acusação de bruxaria. Agora, todos os anos durante um período que antecede o solstício de verão, corpos de garotos aparecem mortos no litoral da cidade. Reza a lenda que isso acontece porque as irmãs Marguerite, Hazel e Aurora Swan voltam buscando vingança, mas neste ano algo diferente acontece... 

"A magia nem sempre nasce de palavras, de caldeirões fervendo com especiarias ou gatos pretos espreitando por becos sombrios. Algumas maldições se manifestam através do desejo ou da injustiça."

O livro é narrado por Penny Talbot que mora com a mãe na Ilha Lumiere. Seu pai desapareceu no mar há alguns anos e desde o acontecido, sua mãe — que lia o futuro das pessoas na borra do chá  nunca mais foi a mesma. Quando a história começou, achei que a lenda era pura bobagem dos moradores, até que os corpos realmente começaram a aparecer e eu pensei: ok, lascou.


As coisas começam a piorar quando Penny conhece um garoto chamado Bo Carter que, aparentemente, chega à cidade apenas procurando emprego; mas ficou na cara que ele escondia algum segredo e eu fiquei maluca de curiosidade para descobrir — embora a verdade fosse algo que eu já suspeitava (sim, eu tenho um lado Sherlock, haha!).

"O passado é a única coisa que mantém um lugar vivo."

A história é conduzida com muito suspense e envolta em mistérios que têm, sim, boas camadas. No entanto, confesso que o final deixou um pouquinho a desejar no que diz respeito às minhas expectativas. Ter lido com a Kah (@oreinodaspaginas) foi uma experiência bem legal porque tivemos percepções bem parecidas sobre o livro: começamos adorando a vibe Crepúsculo e séries teen, mas terminamos descontentes com o desfecho que pareceu muito bobo e apressado. 

Mesmo assim, a leitura foi gostosa e eu curti a experiência, afinal, passei mais tempo presa à história e curiosa com o enredo do que desconfortável com o final. A escrita da Shea Ernshaw é uma delícia e eu quero continuar lendo outras obras da autora. 

"As irmãs teceram a própria sorte, como alguém que toca um arbusto de hera venenosa no escuro, indiferente às consequências que viriam pela manhã."

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