Na contracapa, A Essência do Mal foi comparado às histórias do Stephen King, o que — sem dúvidas — elevou minhas expectativas e de fato concluí que chega a lembrar a escrita do Mestre do Terror em alguns aspectos: diálogos longos, muitos detalhes, personagens bem desenvolvidos e uma atmosfera sombria como pano de fundo. No entanto, ficou faltando algo. Alguma coisa que eu ainda não sei explicar...
Jeremiah viaja com a família para uma região montanhosa no norte da Itália onde decide participar de um documentário, mas um infeliz acidente tira a vida de toda a equipe, sendo Jeremiah o único sobrevivente. Tempos mais tarde, ele retorna ao local e descobre que um terrível assassinato aconteceu ali. Curioso e ávido por respostas, ele poderá cavar um buraco fundo demais para conseguir sair.
A Essência do Mal tem uma premissa muito instigante e o que mais gostei na trama foi a insinuação de que havia algo maligno nas montanhas, uma figura conhecida como A Besta. Todo o mistério por trás disso me fisgou até certo ponto, depois comecei a achar fantasioso demais... A ambientação do livro é boa, a descrição faz a gente se imaginar nos locais e os personagens são bem construídos. No entanto, a trama se desenvolve de forma linear e lenta, o que me incomodou várias vezes durante a leitura. Se esse for o seu estilo de thriller com uma pegada mais introspectiva e narrativa linear, vai fundo que eu recomendo. Se não for, talvez esse livro não seja pra você assim como não foi pra mim.
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