De conspirações políticas a surubão: Glint, vol. 1 da série A Prisioneira Dourada

Eu tô é morta! Gild já começou com um surubão (fiquei passada, mas amei) e depois me apresentou a uma protagonista que eu queria gostar e não conseguia, mas mesmo assim insisti na leitura. E que bom que eu continuei porque o livro foi melhorando a cada capítulo. Tem muita conotação sexual? Tem. Achei necessário? Não. Mas a treta política estava tão boa que eu ignorei tudo o que eu não estava curtindo no início e foquei na história. E que história babadeira!

"Você pode ter todo o ouro do mundo, mas vai sentir falta de tudo do mundo real."

É treta política que não acaba mais, conspiração pra todo lado, uma mulher toda trabalhada no ouro (inshalá) ✨ gente morrendo, gente se lascando, gente se lascando de novo e uma reviravolta final de cair o c* da bunda. Nas últimas páginas eu fiquei tão chocada que quase dei um grito!

A trama de Gild é inspirada na história do Rei Midas. Segundo a mitologia, Midas desejou que tudo o que ele tocasse virasse ouro, mas longe de ser uma benção, o desejo virou sua maior maldição. Narrado pelo ponto de vista de Auren – a prisioneira dourada do Rei Midas – Gild aborda temas como dependência emocional, abuso, relações de poder, guerra e corrupção. A classificação é +18, então se prepare para muita cena de violência explícita.

"O Rei Midas me salvou. Ele me tirou da miséria e me colocou em um pedestal. Sou chamada de sua preciosa. Sua favorita. Sou a mulher que ele tocou de ouro para mostrar a todos que a ele pertenço. Para mostrar quão poderoso ele é. Midas me deu segurança, e eu dei a ele meu coração. E, mesmo que eu não possa deixar os limites do castelo, sei que estou segura. Até que a guerra começa no reino e um acordo é selado..."

Tô doida pra ler o segundo volume porque estou sedenta por respostas. Acho que vem muita coisa boa por aí e (pelo menos até o momento) eu quero mais é que o Midas se lasque. Falei, tô leve. 💅🏻😅