Dica de série: The Blacklist

Vou confessar: eu já estava cansada de assistir série policial à la CSI, pois eu achava sempre a mesma coisa. Mesmo roteiro, mesmos cenários, mesmo perfil de personagens, até me deparar com The Blacklist. No início, eu não sabia o que esperar, mas resolvi dar uma chance e assisti os dois primeiros episódios de vez, fiquei com gosto de quero mais louca para ver o terceiro, quarto, quinto...

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A série foca em Reymond Redgington, o criminoso mais procurados do FBI. O que acontece é que ele vira protegido do FBI. Como assim? Red (apelidinho do Raymond) oferece ao "Éfi Bi Ai" uma lista com o nome de todos os homens mais procurados do mundo - terroristas, traficantes, assassinos e psicopatas - em troca de sua liberdade. Parece louco, mas os policiais aceitam esse acordo, pois somente o Red consegue encontrar esses carinhas do mau. Ou seja, ele é fodão.

Então, se o Red encontra, quem captura os vilões? O nome dela é Elizabeth Keen. Ao oferecer o acordo com as autoridades, Red impõe uma condição: ele só fala com a Agente Keen. Qual será o mistério que há por trás dela?

Raymond Redgington é interpretado por ninguém mais, ninguém menos que James Spader! Não poderiam ter escolhido ator melhor. O carisma do personagem é espetacular. Por mais que se trate de um vilão, não há como não ter afeto por ele. Até quando ele ri, dá vontade de rir junto. O legal é que ele sabe que é o maioral e a postura de "eu sou o cara" que ele tem, todo debochado, prende você até o fim do episódio. Red mostra o lado humano do vilão (às vezes esqueço que ele é vilão) e nos faz pensar na importância de certos valores que esquecemos no decorrer da vida.